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sexta-feira, 18 de março de 2011

Casa usa energia gerada por fotossíntese


Estudantes de Cambridge criam projeto de casa com energia alimentada por algas geneticamente modificadas


Atualmente duas formas de geração de energia estão passando 
por problemas: hidrelétrica em Belo Monte, com a escolha infeliz 
do local para ser construída e a nuclear, com as explosões no Japão.
Energia solar e eólica já existem e precisam ser mais utilizadas. 
Mas aí, quando isso acontecer, qual será a matriz energética
 “do futuro”? 
A energia por fotossíntese é uma grande candidata a esse posto.

O projeto, criado pela Universidade de Cambridge (Reino Unido), 
mostra uma casa com a energia proveniente de algas 
geneticamente modificadas.
Com o nome “Casa Das Algas” a construção leva uma série de tubos 
que abrigam as algas, destituídas de enxofre, que produzem o 
hidrogênio que vai se transformar na energia consumida pela casa. 
Para o processo ocorrer sem anormalidades, os pesquisadores 
perceberam que a intensidade da luz dentro dos tubos deveria mudar 
de acordo com o clima da região: Mais intenso durante o inverno
e mais ameno durante o verão.
Os pesquisadores garantem que a casa gera energia para duas 
pessoas com todos os produtos modernos (computador, 
microondas, TV, etc) ligados.
                

terça-feira, 15 de março de 2011

Japão sofre ameaça nuclear



Vista de satélite da usina de Fukushima
Depois dos tremores e da tsunami, o Japão sofre com o risco de explosões nucleares.
As autoridades do país informam que o risco de uma nova explosão na Usina Nuclear de Fukushima é grande. Ela sofreu sérios danos durante o terremoto de sexta-feira (11) e no sábado (12), explodiu pela primeira vez.

O porta-voz do governo, Yukio Edano, afirma que a usina pode aguentar mais uma explosão sem que o reator nuclear seja danificado. Ele também garante que as providências para evitar uma nova explosão já estão sendo tomadas.
Mesmo assim, a Companhia Elétrica de Tóquio (Tepco), já diz que os níveis de radiação em volta da usina já estão acima dos limites permitidos e a tentativa de refrigeração do núcleo com água do mar, não foi eficaz.
O governo informou que todos os moradores da região (cerca de 170 mil) foram retirados da área de 20 quilômetros em volta de Fukushima, mas 19 pessoas estão recebendo tratamento por serem expostas à radiação.
Já pode passar de 10 mil o número de mortos por conta do terremoto e da onda, segundo a polícia do Japão.

Governo precisa justificar Belo Monte para OEA


No último dia 11 a OEA, com sua Comissão Interamericana de Direitos Humanos, deu um prazo de dez dias para nosso governo explicar todas as acusações de ilegalidade na construção da hidrelétrica de Belo Monte.
Isso ocorreu por conta dos mais de quarenta ativistas e entidades ambientalistas que pediram uma intervenção da OEA no caso da usina.
A Comissão pede justificativas sobre o uso de licenças parciais do Ibama que permitiram o andamento das obras. Segundo o Ministério Público Federal, esse procedimento não existe, como falamos aqui. Agora os ativistas torcem para a intervenção da obra por intermédio da OEA para, dessa forma, a construção ser interrompida.
O MPF ainda diz que 29 pré-condições não foram cumpridas, quatro foram realizadas parcialmente e, as outras 33, sequer havia informação. Coisa feia.
Então aguardem mais novidades sobre esse caso por volta do dia 20 desse mês.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Universidade cria sistema para monitorar chuvas em Itajubá - MG



Espero que você nunca tenha passado por isso, mas ficar numa rua enquanto ela começa a alagar é uma situação totalmente desesperadora. Para evitar que você passe por isso quando for visitar Itajubá, pesquisadores da Universidade Federal da cidade, a Unifei, criaram um sistema que avisa quando as ruas da cidade mineira vão ser tomadas pela água.

O sistema funciona assim: Em cada estação telemétrica (espalhadas pelos rios da região) existe um sensor ultrassônico instalado na parte inferior de pontes. O sensor fica enviando uma onda sonora que bate na superfície da água e volta (um sonar), que serve para medir a distância e enviá-la pela rede celular até os computadores da central que, caso percebam alguma diferença significativa, enviam o alarme para pesquisadores.
Além disso, a Unifei conta com um mapa 3D e um modelo de escoamento de água para prever as inundações. Foram investidos R$ 900 mil no projeto que já serviu, neste Janeiro, para que muitos não perderem seus pertences.
No dia 12 de Janeiro a cidade passou por uma grande chuva, que só não ficou pior por conta do sistema. Na madrugada desse dia, o sistema avisou para os pesquisadores que a Avenida BPS iria alagar em algumas horas, pois o Ribeirão José Pereira estava subindo. Eles ligaram então para Nilton Gonçalves de Almeida (diretor da casa civil da cidade) que passou o alerta para a Polícia Militar, o Exército e veículos de comunicação. Com a notícia espalhada e um plano de ação criado pelas autoridades, o estrago foi bem aquém do que poderia ter sido. “Deu tempo de remover a maioria dos carros que estavam na região de risco e avisar os moradores. Algumas casas foram invadidas pela água. Perdas materiais aconteceram. Mas, dos males, o menor”, diz Almeida.
Seria muito pedir que outras cidades, principalmente os grandes centros urbanos do nosso país, começassem a procurar alternativas até bastante simples como essa e pararassem de jogar a culpa de enchentes na quantidade de chuvas?