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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Tribo Awá-Guajá pode desaparece

Uma das poucas tribos amazônicas que ainda sobrevivem nos costumes indígenas, a Awá-Guajá, pode desaparecer por conta do desmatamento da floresta causado pela chegada de colonos.
Isso é o que aponta o relatório que a ONG Surival Internatiol teve acesso. Segundo a organização (que defende a preservação dos índios) a região da selva que a tribo habita é o território indígena que mais sofreu com o desmatamento em 2009, último ano de registro.
A região sofreu com a chegada de colonos e madeireiros que fazem a poda ilegal sem nenhuma ação das autoridades que, segundo a ONG, sabem do problema.
A tribo habita três dos cinco territórios que mais foram afetados pelo destamentos, chegando a 31% de desmatamento em sua superfície. A ONG ainda diz que 360 membros da tripo já tiveram contato com a civilização, mas ainda existem até 100 índios que vivem isolados e não querem perder a terra para o desmatamento.
A ONG usa palavras fortes como “genocídio” para descrever a situação já que, por conta da situação, animais que são caça da tribo estão desaparecendo.
“Uma tragédia está se desenvolvendo diante dos nossos olhos devido ao completo fracasso das autoridades brasileiras”, declarou Stephen Corry, diretor da Survival International.
Esperamos que a FUNAI e o IBAMA tomem as devidas atitudes evitando tragédias.

Imagem: Cerimônia de “Ohó iwa-beh” (em português “viagem para o céu”), dos Índios Awá-Guajá nas Terras Indígenas Alto Turiaçu e Caru, no Maranhão.





sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Peixe americano evolui em 50 anos



Esse peixe aí na foto é um “bacalhauzinho” que sofria com as toxinas do rio Hudson (EUA). Isso até pouco tempo atrás, 50 anos, pois agora pesquisadores descobriram que ele “se adaptou” às toxinas.
Issac Wirgin, professor de medicina ambiental da Escola de Medicina de New York, comenta que a evolução do peixe foi muito rápida. Ele foi o autor do estudo publicado na versão on-line da revista “Science” dizendo que a variação de um gene garantiu ao peixe uma resistência ao bifenipoliclorado (PCB), uma substância tóxica e cancerígena.
Agora o peixe consegue acumular grandes quantidades da química industrial sem ficar doente por isso. O rio tem relatos dessa substância desde 1947 e os especialistas ainda querem entender como o peixe se adaptou ao problema.
Os pesquisadores ainda alertam: como o peixe não morre mais por conta da substância, os animais que se alimentam dele podem ter sido contaminados pela toxina, criando um risco para toda a cadeia alimentar – que pode ir até os humanos.
É bom lembrar que, já diria Darwin, o animal não se adapta propositalmente para sobreviver no ambiente, mas sim, provavelmente o que ocorreu foi a sobrevivência daqueles que tinham o gene resistente e a morte dos que não o tinham. Mas… essa variação resistente apareceu durante os 50 anos?
via ecoplanet

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Transmissão de doenças pela água pode subir por conta do aquecimento global


O aquecimento global nem tenta se passar por “mocinho”. A cada ano, estudos e mais estudos mostram sempre um novo problema que ele nos traz. Agora foi a vez de cientistas americanos, reunidos na Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) em Washington, alertarem para o aumento da exposição de pessoas a doenças transmitidas pela água procedente de oceanos, lagos e ecossistemas costeiros. Segundo eles, o impactor será sentido em alguns anos.
Os cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa) informaram que, por conta do aquecimento global, os ambientes marinhos e de água doce ficaram mais suscetíveis à proliferação de algas tóximas, dessa forma, micróbios e bactérias nocivas à saúde podem se multiplicar mais fácil.
Numa pesquisa da Noaa, foram feitos modelos de oceanos e do clima para prever o efeito nas florações de Alexandrium catenella, produtora da tóxica “maré vermelha”, que pode se acumular em mariscos e causar paralisia e levar humanos a morte, caso comam moluscos contaminados.
Stephanie Moore, que trabalhou no estudo, avisa que “As projeções indicam que no fim do século 21, as florações podem começar até dois meses antes no ano e persistir um mês depois, em comparação com o período atual, de julho a outubro (…) As mudanças na temporada de floração das algas nocivas parecem iminentes. Esperamos um aumento significativo em Puget Sound (na costa do estado americano de Washington, onde foi feito o estudo) e ambientes similares em situação de risco dentro de 30 anos, possivelmente na próxima década”.
Outro estudo, da Universidade da Geórgia, diz que a areia do deserto, rica em ferro, estimula o crescimento de Vibrios, quando depoistada nos oceanos. O grupo de bactérias Vibrios pode causar gastrointerites e doenças infecciosas em humanos. E, de acordo com registros de chuvas da África ocidenta, a quantidade dessa areia no mar aumentou nos últimos 30 anos e tende a continuar aumentando.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Restaurante de Porto Alegre cria adega que consome menos energia


Uma das bebidas mais cultuadas no mundo todo é o vinho. Então a Lavaca criou um modelo de adega que consome menos energia.
A Lavaca é uma especialista em adegas personalizadas e desenvolveu essa adega para o restaurante Calamares, em Porto Alegre. A capacidade da adega é para mais de 600 garrafas conservadas com o sistema de refrigeração “Green Squall”, criado com componentes importados que não utilizam os pistões dos sistemas convencionais. Ele substitui isso por gás, fazendo a refrigeração ficar mais homogênea.

Com essa mudança de componentes, a empresa afirma que a energia é 30% menor do que as adegas convencionais. A fabricante também diz que o ruído interno também foi reduzido (para 50%). E toda iluminação da adega é feita por lâmpadas LED, para garantir ainda menos consumo.