Conheça nosso site

Site da Sucupira: www.sucupirafilmes.com.br
vídeo | criação | design | fotografia | arte | projetos culturais | idéias | sustentabilidade

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Projeto de lei em Beirute transforma tetos em jardins

StudioInvisible
Ilustração que simula a aparência da capital com os jardins
São Paulo - A cidade de Beirute, no Líbano, pode ser a primeira no mundo a ter a obrigadoriedade de plantar jardins nos tetos de seus prédios.
A capital, que é uma verdadeira selva de concreto, possui apenas 0,8 metro quadrado de espaço verde por pessoa, bem abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde, de 12 metros quadrados por pessoa.

Um decreto municipal requisitando que cada construção tenha seu próprio jardim de telhado, algo com algumas árvores e plantas em um espaço físico, seria uma solução imediata e rápida para a questão ambiental da cidade.
Os tetos podem abrigar também plantas que crescem bem na região, como oliveiras, plantas de pimenta e outras que seriam úteis para a população. Os jardins poderiam servir de complemento às compras de alimentos dos moradores, e também ajudariam a limpar o ar da cidade e diminuir a temperatura da sua ilha de calor.     
Arquitetos da região defendem que até os muros da cidade podem ser utilizados para crescimento de áreas verdes. As "paredes vivas" já são mais comuns em Londres, e podem ajudar até a combater a poluição da cidade.


Via Info

Organizações contra a fome

distribuicao
Distribuição é um dos principais problemas no combate à fome/Foto: Fotos con Letra
Apesar dos projetos de governo e ações de iniciativas civis, a fome ainda é um dos grandes problemas brasileiros. Dados da ONU informam que cerca de 37,5% dos lares brasileiros sofrem de insegurança alimentar.
Para o relator especial das Nações Unidas sobre o Direito à Alimentação, eliminar a fome no Brasil exigirá a consolidação de políticas sociais, maior igualdade na distribuição da terra, apoio contínuo à agricultura familiar e reforma tributária progressiva.
Para você entender quais são os projetos realizados em combate a fome e saber como ajudar, o EcoD selecionou alguns links:
Em 1999, o Ministério da Saúde implementou uma série de medidas fundamentais para o setor de alimentação e combate a fome. No site da política o internauta pode encontrar informações sobre alimentação saudável, micronutrientes, SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional), Bolsa Família e ENPACS (Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudavel).

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação tem grande atuação no Brasil, principalmente por este ser um país rico em fontes agrícolas. Alguns dos programa desenvolvidos são: Assistência Técnica aos Países em desenvolvimento e Cooperação Sul-Sul; Informação ao alcance de todos; Assessoramento aos governos; e Fórum Neutro de políticas pela agricultura e alimentação.

A FAO possui um braço organizacional constituído só de parlamentares. A Frente Parlamentar Contra a Fome reúne os congressos nacionais, subnacionais e regionais de toda a América Latina em comprometimento na luta contra a fome. O primeiro congresso do grupo foi realizado em 2010, em São Paulo. No site da frente é possível encontrar documentos, projetos, declarações e guia para legislar sobre o Direito à Alimentação.

A organização não governamental Banco de Alimentos é uma iniciativa para minimizar os efeitos da fome, através do combate ao desperdício de alimentos e promoção de educação e cidadania. Em outras palavras, a ONG distribui alimentos fornecidos por empresas doadoras entre instituições beneficentes cadastradas.
A organização realiza diversos projetos como o Chef Solidário, que conta com ajuda de profissionais ligados ao ramo da gastronomia, e o 9 você pode, por meio de doações.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Corte de emissões pode salvar 2,5 milhões de vidas por ano, afirma ONU


Cozinhas mais eficientes, recuperação de escapamentos de gás e filtros de partículas dos motores diesel são algumas das medidas apresentadas por um relatório da ONU na sexta-feira, 25 de novembro, para combater a poluição atmosférica. As propostas podem ajudar a salvar pelo menos 2,5 milhões de pessoas, que morrem todos os anos em função da poluição do ar. O documento foi encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e compilado por especialistas do Instituto do Meio Ambiente de Estocolmo, na Suécia.
Os cientistas anunciaram um pacote com 16 medidas para reduzir os níveis de carbono negro, metano e ozônio troposférico, conhecidos como agentes climáticos de curta duração.
Segundo o estudo, reduzir esses gases quase que pela metade levará economia aos países, que terão energia a um preço mais acessível, além de benefícios ambientais. De acordo com o relatório, a aplicação das medidas também pode ajudar a manter o aumento da temperatura abaixo dos 2º Celsius.
Financiado pela Suécia, o estudo é resultado de cerca de dez anos de pesquisa científica, com a colaboração de países desenvolvidos e em desenvolvimento, além de contar com as avaliações recentes da Organização Mundial de Meteorologia (OMM).
Também são destacadas as seguintes medidas:
  • Redução da emissão de carbono com a substituição dos fornos tradicionais por outros de maior rendimento;
  • Recuperação de gases emitidos na produção de petróleo;
  • Modernização das instalações de tratamento de águas residuais.
“Para alguns países, os benefícios mais importantes resultam de melhorias de custo benefício na poluição do ar (…) o carvão negro, por exemplo, pode ser controlado sob acordos nacionais e regionais de qualidade do ar”, destacou o diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner.
Ele comentou que o relatório apresenta os custos e benefícios que podem ajudar os países a desempenhar um papel sustentável à medida que se aproxima a Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada em junho de 2012, no Rio de Janeiro, duas décadas depois da ECO-92, também conhecida como Cúpula da Terra. [relatório na íntegra (em inglês)]
via EcoD

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA VERDE


O coletivo de arte "Fluxuscetina" de Belo Horizonte, faz intervenções nas ruas da capital, chamando a atenção para a exploração descontrolada de minério em Minas Gerais e para a causa da criação do Parque Nacional da Serra do Gandarela, última área verde ainda intacta do estado, de beleza exuberante e importância única para o Brasil, principalmente no que se refere aos recursos hídricos, pois a área possui centenas de nascentes que são responsáveis por 60% do abastecimento da região metropolitana da capital Belo Horizonte, regarregando importantes rios como o Rio Das Velhas e Rio Doce. Já postamos sobre a Gandarela aqui . 
Além desta intervenção em apoio ao movimento pela criação do parque, o grupo de artistas já possuem um histórico de trabalhos com o tema ecologia, como a intervenção de pregar interruptores nas arvores ameaçadas de corte nas cidades e também na própria Serra do Gandarela. 


Desta vez, usando amostras de minério, ou melhor, "Cangas", um tipo de rocha que recobre as montanhas de minério de ferro em MInas Gerais, que segundo os cientistas, são de extrema importância para a recarga hídrica com as chuvas e que estão entrando em extinção devido a exploração principalmente de ferro. 


De acordo com os pesquisadores, onde está o ferro que as mineradoras tanto cobiçam, está também a água que garante a vida, por causa da Canga. 
Fundamentado nisso e na importância de se preservar esta região, mostrando as conseqüências que nós nas cidades sofremos com esta exploração que além da Canga, também desmata equitares e equitares de floresta, para retirar o minério e para a construção de barragens de rejeitos.  
A ação fazia parte da programação da Semana Gandarela, o grupo de artistas montou base na praça da Savassi, ao lado do Mac Donald's e da operadora Vivo, onde um deles deitou-se em posição semelhante a um corpo em um homicídio, (que a perícia policial costuma marcar no chão com giz o contorno do corpo onde foi encontrado). Fazendo referência a isso, marcaram o chão na forma do corpo, utilizando os fragmentos de Canga e espalharam os cartazes abaixo:

 

Durante a intervenção, enquanto um dos integrantes pregava as plaquetas, outro registrava fotograficamente o processo e a reação dos transeuntes.  Um terceiro integrante colhia assinaturas e divulgava a causa da Gandarela.
Depois da intervenção com o minério, eles percorreram ruas e avenidas da cidade, fazendo uma segunda intervenção, agora nas árvores cortadas. Saíram pregando nos tocos das árvores, plaquetinhas de identificação de lápides do cemitério, porém o nome dos mortos eram espécies (nome científico) de árvores com sua data de nascimento e de morte, fazendo uma crítica ao corte indiscriminado de árvores na cidade pela Cemig, prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e moradores. Assim, o grupo diz que em sua ação, pretende convidar as pessoas para a reflexão sobre o corte indiscriminado de àrvores, comparando a morte destes gigantes seres vivos, com a morte de um ser humano. 


Segundo eles, durante o percurso, alguns achavam estranho ou não entendiam o que estavam fazendo, já outros elogiavam e apoiavam a idéia. Um deles se manifestou: "Ihh, vocês vão ter trabalho se for lá na Av. Cristiano Machado, lá eles cortaram uma fileira inteirinha da Avenida toda…", ao mesmo tempo que falava brincando também tinha o tom sério e triste da notícia. Segundo dados, mais de 2.000 àrvores foram cortadas na capital, que a cada dia se torna mais quente e seca, diferente do que já foi a aproximadamente 20 anos, quando a cidade ainda tinha o título de "Cidade Jardim" e era uma referência nacional no tratamento de Tuberculose e outras doenças respiratórias. Hoje, além de não poder mais ser esta referência, ao invés de tratar males respiratórios, causa estes mesmos nas pessoas que sofrem com essas maléstias, principalmente no inverno, quando a cidade praticamente não chove mais e já não faz mais frio. A situação alarmante tem movido artistas e movimentos sociais populares, a fazerem ações de protesto para chamar a atenção para o clima e degradação do meio ambiente. 


Se todos os artistas fizessem isso, talvez a grande maioria das pessoas já teria se conscientizado.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SEMANA GANDARELA




Boa parte de vocês já devem conhecer a Serra do Gandarela, pelo menos pelo blog pois já postamos sobre ela antes. Para quem não conhece, entre no link do post anterior.

Na luta que o Movimento Gandarela tem levando à frente, pressionando o poder público pela criação do Parque Nacional da Serra do Gandarela, destacamos que esta será a última oportunidade de criarmos uma unidade de conservação de relevância extrema, conforme já mapeado pelo Ministério do Meio Ambiente, e considerado o caminhar avassalador das atividades mineradoras nesta região de Minas Gerais. Boa parte das áreas mais significativas foram ou já estão condenadas pela expansão de empreendimentos altamente impactantes e com ações irreversíveis sobre o meio ambiente e os geossistemas ferruginosos, áreas mais significativas para a acumulação de água de qualidade nesta região central do Estado.

As áreas que ainda restam não têm o mesmo porte, as extensões contínuas de Mata Atlântica e de Campos Rupestres Ferruginosos, como tem a Serra do Gandarela.

 Ameaçada pela economia exportadora de minérios, a Serra do Gandarela tem hoje como principal adversária a Vale, que anunciou o interesse de fazer o projeto Apolo, guardando debaixo da manga um interesse de exploração realmente muito maior naquela localidade. Nas audiências públicas, os representantes da Vale diziam que o Projeto Apolo degradaria 2% da referida área. Hoje, falam nos gabinetes que querem mais, e que o projeto inicial não daria sustentabilidade econômica à empresa, que já domina quase todo o território da APA Sul da RMBH, e fatura bilhões de dólares trimestrais, ao nivelar o que um dia foi singular ao contexto da paisagem lunar que prevalece por onde a empresa passa.

 Assim, na realidade da atuação desta e outras empresas, uma operação de exploração desta proporção e a céu aberto vai detonando as matas de galeria, expulsando os bichos com suas explosões, e transformando água pura em água cheia de sedimentos de minério.

O Movimento Gandarela defende o inverso dessa perspectiva - propugnando por um desenvolvimento de fato sustentável, que não destrua mas valorize os atributos naturais e culturais situados a poucos kilômetros de Belo Horizonte. Estes atributos serão uma âncora que valorizará nosso potencial turístico e que assegurará aos presentes e às gerações futuras a oportunidade de conhecer e desfrutar de uma área, com traços e elementos preservados de muitos milhões de anos.

Para divulgar a Serra do Gandarela e a necessidade de protegê-la de forma eficaz, a sociedade deve ser conclamada a participar da sua defesa, e da promoção dela como lugar vital para o turismo, a educação ambiental, a preservação de processos naturais de filtragem e acumulação de águas subterrâneas que alimentam os córregos que proporcionam à coletividade cachoeiras belíssimas e que são uma característica marcante de uma região como a nossa.

Nos dias 16 a 20 de novembro de 2011 (quarta a domingo próximos) acontecerá a Semana Gandarela em Belo Horizonte, Caeté, Rio Acima e Raposos, alguns dos principais municípios que se beneficiarão da Serra do Gandarela preservada na bacia do Rio das Velhas.

No momento, temos a oportunidade de condenar a região ao mesmo cenário a que outras foram relegadas, ou de salvá-la com a criação do Parque Nacional, já formulado em proposta técnica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio - confira em http://aguasdogandarela.ning.com/page/icmbio-proposta-do-parque).

Cabe a cada um de nós o dever de defendê-la e vencer o gigante que quer consumí-la. A Serra do Gandarela é afinal uma dádiva que temos para o turismo e o lazer, como pelo principal manancial aquífero de águas de qualidade na Região Metropolitana de BH e a segunda maior área contínua de Mata Atlântica (só inferior, em tamanho, ao Parque Estadual do Rio Doce) e as maiores de campos rupestres  ferruginosos de Minas Gerais.

As atrações da Semana Gandarela serão compostas por atividades artísticas e culturais, debates e palestras, educação ambiental, projeção de filmes e documentários e dois atos finais - de visita ao belo Ribeirão da Prata, no sábado, e de abraço da Serra do Gandarela no domingo que vem. 
www.aguasdogandarela.org. Aproveite para saber mais sobre a Serra, entender o caso e sua importância, a proposta do Parque e assinar a petição para a criação do Parque.



Postado por Danilo Siqueira - Sucupira em 14/11/2011. Colaborou Gustavo Gazinelli

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Desmatamento na Amazônia tem alta de 55% em setembro, aponta Inpe




A Amazônia perdeu uma área de 253,8 quilômetros quadrados (km2) de floresta em setembro, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta segunda-feira, 31 de outubro. Houve aumento de 55% da área devastada em relação a agosto, quando foram contabilizados 164 km2 de derrubadas. Já em relação a setembro de 2010 (448 km2) foi registrada queda de 43% no desmate.
Em setembro deste ano, Mato Grosso foi o estado que mais registrou desmatamentos (110 km2). Em seguida está Rondônia, com 49,88 km2 e em terceiro, o Pará, com 46,94 km2. O menor registro de desmatamento foi no Tocantins, com 2,24 km2, e no Amapá, não foi detectado desmate. Segundo o Inpe, apenas 5% da região não foi monitorada por causa das nuvens.
Fazem parte da região da Amazônia Legal os estados do Acre, Amapá, Amazonas, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, Roraima e do Tocantins, além de parte do estado do Maranhão


Via Redação EcoD | Foto: Presidente do Ibama, Curt Trennepohl, e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciam em entrevista coletiva dados do Deter sobre o desmatamento na Amazônia Legal do mês de setembro/ Wilson Dias/ABr

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Facebook on the rocks. Novo datacenter será gelado por natureza



Qual o local mais social e pintado de azul e branco na internet? Sim, o Facebook! E qual é um dos locais menos sociais, mas também decorado com essas cores? Sim, o Ártico! E o que isso tem a ver? Simples, a rede social mais famosa do mundo vai construir seu novo data center lá no gelo para dispensar o uso de ar condicionado.
O local exato da construção fica no norte da Suécia e será o primeiro data center do Facebook fora dos EUA. Além de não gastar com condicionadores de ar, a energia é limpa e será produzida no rio Luleå, o que é ótimo já que nos EUA a geração de energia é principalmente através da queima de carvão.
A obra ficou orçada em cerca de R$280 milhões, o que não deve ser tão caro para eles, principalmente ao calcular a economia na conta de luz, além de ganharem uns pontinhos com o meio ambiente. Se a moda pega, já pensou o Ártico sendo infestado por super data centers?

Via Gizmodo | Imagem: Casper Voogt/Shutterstock

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Designer cria máquina de exercícios que transforma movimento em eletricidade




Imagine poder queimar calorias e ainda ajudar a produzir eletricidade para sua cidade? Essa é a intenção do Green Wheel – conceito do designer Nadim Inaty. O projeto consiste em uma máquina de exercícios, semelhante a uma esteira elétrica, que converte a energia cinética produzida pelos corredores em eletricidade.
De acordo com Inaty, que teve seu projeto selecionado para Creative Diary (concurso que oferece bolsas de estudo para o prestigiado Istituto Europeo di Design), há uma enorme falta de conhecimento na sociedade sobre a quantidade de energia que consumimos e o que é necessário para produzi-la. “Temos uma necessidade urgente de educar o cidadão sobre as possibilidades de fontes de energia mais sustentáveis”, diz.

Ainda segundo o autor do projeto, o Green Wheel poderá ser instalado em áreas públicas e as pessoas poderão ser incentivadas a doar seu momento de exercício por uma causa nobre. Diversas máquinas estarão conectadas a uma central de armazenamento, que irá fornecer a energia gerada para a iluminação pública e semáforos da cidade.
Segundo Inaty, cada 30 minutos de corrida no Green Wheel poderá gerar 120 Watts de energia – o suficiente para manter uma lâmpada fluorescente acesa por cinco horas, carregar 12 vezes um celular, ligar um notebook por duas horas e um desktop por uma hora.

Mais do que apenas produzir energia, o designer conta que pretende fazer do projeto “uma campanha de conscientização permanente e uma ferramenta de marketing para uma forma de pensar verde sobre a nossa abordagem para uma cidade sustentável”.


Via EcoD | Imagens: Divulgação

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Bike com motor que armazena a energia gerada pelas próprias pedaladas e freadas do ciclista


abe aquele farol com dínamo, que funciona com a energia gerada pelo movimento da catraca? Pois é. Imagine uma bicicleta inteira movida com um sistema parecido.
Isto é o que promete The Copenhagen Wheel – a roda de Copenhagen (capital da Dinamarca) -, um projeto desenvolvido por um time de designers e engenheiros de várias nacionalidades.
A invenção consiste em um dispositivo colocado na roda traseira com um motor acoplado a baterias recarregáveis que utilizam a própria energia cinética gerada pelos pedais e freios para mover a bicicleta, ajudando o ciclista a superar subidas e trajetos difíceis.
Além disso, ele possui um computador que ajuda a calcular distâncias, traçar melhores rotas e programar rotinas de treinos, entre outras funcionalidades.
Uma solução limpa e prática para a locomoção de pessoas mais velhas, sem muito preparo físico ou que tenham  qualquer dificuldade para encarar morros ou longas distâncias em trajetos urbanos.

A dúvida que fica é se essa tecnologia pode mesmo chegar ao mercado ou se vai ser apenas mais uma boa ideia desperdiçada como tantas outras que a gente sempre vê por aí.
Para dar uma pontinha de esperança, é bom ver que um dos antigos participantes desse mesmo concurso, em 2007, foi a bicicleta dobrável da Puma, que hoje é produzida em escala industrial e comercializada em muitas lojas da empresa.
É fato que o conceito de bicicleta dobrável é bem mais antigo, mas também é velha a ideia das bicicletas motorizadas, e como a tendência atual é cada vez mais investir na produção de energia limpa, é possível que a gente veja sim a Copenhagen Wheel ou algo parecido no mercado em breve.

Parques em Dubai serão iluminados por meio de energia solar




“Todas as luzes em nossos parques serão solares. Nós já começamos a implementá-las e, gradualmente, irá abranger todos os parques”, comentou o diretor-geral do Município de Dubai, Hussain Nasser Lootah, ao se referir ao parque na zona de Al Sofouh, construído em uma área de 1,55 hectares – o primeiro a utilizar sistemas de iluminação solar.
Em entrevista ao site Gulf News, Lootah afirmou que as cidades do século 21 devem evoluir para centros de progresso, que servem como forças para o avanço nacional e global.
O diretor-geral frisou que, para alcançar as metas será necessária a colaboração de indivíduos, empresas e todos os níveis do governo. “Os líderes do futuro têm a responsabilidade de fazer essa transição acontecer”, destacou.

Plano estratégico
O Plano Estratégico do Município, que será utilizado em Dubai, tem como objetivo aumentar a área verde per capita da cidade para 23,4m2, além de alargar a proporção de terras cultivadas em áreas urbanas públicas para 3,15% até o final de 2011.
Segundo Lootah, Dubai é uma das cidades mais bonitas e que está passando por um grande desenvolvimento. “Isso tem dado uma boa qualidade de vida, mas houve efeitos colaterais deste desenvolvimento, como o aumento da produção per capita de lixo, o alto consumo de gasolina e alto consumo de eletricidade”, completou.
Uma das propostas do município é converter todos os carros oficiais de gasolina para gás.
Com informações da CicloVivo.


 Via EcoD | Imagem: P Donovan

sábado, 8 de outubro de 2011

Caixa Econômica Federal vai financiar carros “mais verdes”




Ainda não é a isenção de impostos nos veículos elétricos e hibridos que tanto gostaríamos, mas a Caixa acaba de lançar uma linha especial de crédito para quem comprar veículos que sejam menos poluentes e consumam menos para andar mais.

Crédito Auto Ecoeficiente vai servir para veículos novos, que sejam considerados ecoeficientes. Para caracterizar um veículo dessa forma é preciso ter um índice baixo de emissão de poluentes no programa Nota Verde, do Ibama. Para esses veículos, a taxa de juros será a partir de 1,39% ao mês.
Em nota, o banco azul diz que “Com a oferta de condições especiais para essa linha de crédito, a Caixa pretende incentivar a comercialização de veículos ecoeficientes, e a utilização de tecnologias limpas pelas montadoras. O resultado final é colaborar para a redução da emissão de gases de efeito estufa”.
O programa Nota Verde classifica vários carros numa escala de uma a cinco estrelas. Quanto mais estrelas, menos poluente o carro é e menos ele deve pagar no financiamento. A Caixa informa que existem vários carros ecoeficientes das grandes montadoras, com motores de 1.0 a 2.0 e outros com motorização diferenciada. Tudo para o cliente escolher o que menos polui que fica melhor pra ele.


Via Info | Imagem: Divulgação

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vai de bike? Use uma máscara




Olha o pessoal aí da foto, todo feliz indo trabalhar de bicicleta. Tudo fica mais ecológico, mais limpo… Tudo, menos os seus pulmões, por conta do carbono negro que polui o ar.
Isso é o que diz um estudo feito na cidade de Londres que observou que, mesmo os ciclistas ficando menos tempo na rua do que quem vai a pé, respira mais carbono negro – aquele carbono puro feito na combustão incompleta de combustíveis fosseis. Para ser mais exato, quem vai de bicicleta inala até 2,3 vezes mais carbono negro do que quem vai andando.
Mas se os ciclistas vão mais rápido, o que os faz inalar mais carbono? A própria velocidade, pois para correr mais o corpo precisa de mais ar e, com isso, vem mais carbono negro pelas bicicletas que andam na rua, mais próximas dos escapamentos do que os pedestres na calçada.
Então fica a dica: se for andar de bicicleta por entre os carros, tente usar uma máscara para sofrer menos com a poluição.

Via Gizmodo | Imagem: Flickr/alex2go




segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ARCA AMASERRA: A SERRA DA CALÇADA NUMA IMAGEM DANTESCA




Heróis da Serra da Calçada














A Serra da Calçada numa imagem dantesca, o fogo circulando com altas labaredas, ameaçando casas, queimando tudo impiedosamente. Não sobrou  nada. Os rios incrustados numa visão lunar, tudo preto, nenhuma planta, nenhum animal.  Cobras esturricadas.
Uma cena triste. O supervisor geral da brigada da Copasa, homem de fibra se comove. Um pássaro desesperado ao ver seus filhotes nas chamas, lança-se para salvá-los e sacrifica a própria vida. Animais são capazes desses atos tão humanos. Estamos transformando nossa amada terra num deserto. 
Enquanto alguns continuam adormecidos em seus pequenos mundos, o fogo queima o entorno, montanhas são despedaçadas para suprir mais consumo.  E o que fica disso tudo. Dinheiro? Para comprar o quê,  se acabar a água?  Será que as pessoas não percebem que este lugar tem inúmeras riquezas, não somente debaixo do solo?
O que é preciso para que isso pare???????!!!
Como evitar que pegue fogo? Pois o lixo espalhado causa incêndio, guimbas de cigarro, fogos de artíficio,  e há o fogo criminoso. O aquecimento global, o desequilíbrio causado pela nossa  ignorância.
Gente. Parem de consumir tanto, reciclem seu lixo, ajudem em ações de preservação. Acordem. Olhem em torno de si. Há muito mais do que a novela da globo,  o Faustão, o churrasco, as festas. Há muito mais em torno e dentro de si. Há vida!!  Vida nas montanhas, nas árvores, nas flores, nos pássaros, em cada inseto, nos microorganismos. Até mesmo no fogo devorador que nos sacode de nossa insensatez. Há vida a ser vivida. Viva -a com consciência!!

Evelyn Zajdenwerg