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sábado, 15 de janeiro de 2011

Educação para o consumo sustentável – Obsolescência planejada (Tecnologia)





Vídeo do projeto 
Story of Stuff que fala sobre eletrônicos e obsolescência planejada.

Não se assuste com o título, a realidade é muito mais simples e fácil de entender. A obsolescência planejada nada mais é do que uma estratégia de marketing para manter um consumo contínuo ao longo do tempo, utilizando-se principalmente da moda e tecnologia para fazer com que nós troquemos mais constantemente de produtos.
Nesse post vamos falar de tecnologia. Você conhece vários exemplos e vai se identificar ao longo do texto.

Produto com os dias contados:
A história mais conhecida e certamente citada pela maioria é: “A geladeira da minha avó durou 25 anos, a minha quebro em menos de 10!”
Exatamente. Há algum tempo atrás, as empresas fabricavam os produtos pensando na sua qualidade para o consumidor. Ao longo do tempo, com o “amadurecimento” do marketing, os empresários perceberam que poderiam vender mais se seus produtos durassem menos.
Sim, os produtos realmente são planejados para durar menos. Posso afirmar pois sou formado em marketing, tive aulas desse tema e já questionei diretores de empresas de tecnologia sobre a real necessidade de se utilizar essa estratégia.
Todas as empresas utilizam, umas menos, outras mais. O fato é: Em algum momento seu aparelho terá um probleminha e deverá ser trocado. Não é muito mais barato trocar de celular do que consertar?
A nova versão da versão mais nova:
Também podem fazer você se sentir ultrapassado ou desatualizado. As empresas investem milhões em pesquisa e desenvolvimento e não vão gastar dinheiro a toa. Mesmo que eles tenham uma tecnologia inovadora, ela será guardada até que a empresa consiga extrair o máximo de dinheiro do consumidor. Exemplo: As câmeras fotográficas de 1mp, 2mp, 3mp etc. Pode acreditar: Quando a câmera de 1mp foi lançada, as empresas já tinham a tecnologia para produzir as de 10mp, 15mp. Mas qual seria o lucro se elas disponibilizassem esses produtos diretamente? Dois anos de lucro, talvez. Utilizando a estratégia da obsolescência planejada, eles puderam lucrar com o consumo de um só produto durante 10 anos… Inteligente ou sacana?
Tive uma conversa com o diretor de uma empresa multinacional que me informou, quando questionado sobre a real existência dessa estratégia, que sua empresa tinha produtos que só seriam vendidos no mercado daqui 10, 15 anos. São produtos que já existem, mas só entrarão no mercado quando as outras versões forem compradas e deixadas de lado.
Conclusão:
Não é fácil lidar com essa questão, visto que não há como evitar o consumo de tecnologias que ficarão ultrapassadas em questão de meses. O negócio é só comprar quando realmente há a necessidade: Você já tem uma maquina de 3mp, precisa comprar a de 4mp assim que lançar? Espere mais alguns meses e vá direto para uma câmera que realmente tenha um diferencial tecnológico. [viaecoplanet]

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Gelo do Ártico perdeu área maior que Estado de SP em 2010, revela estudo

altas temperaturas incidem nas camadas de gelo da regi�
Altas temperaturas incidem nas camadas de gelo da região/Foto: baine
A camada de gelo que cobre o Pólo Norte, no Ártico, nunca foi tão pequena para o mês de dezembro desde que as medições começaram em 1979, segundo estudo do Centro Nacional de Gelo e Neve (NSIDC, na sigla em inglês), a agência do governo norte-americano que monitora a região.
Em dezembro de 2010, a superfície média de gelo no Pólo Norte foi de 12 milhões de quilômetros quadrados – 270 mil quilômetros quadrados a menos do que o recorde de menor área anterior, registrado em 2006. É o equivalente a perder uma área de gelo maior do que a do Estado de São Paulo.

O derretimento do gelo coincide com temperaturas altas consideradas anormais nos últimos anos. Embora a onda de frio deste inverno tenha sido intensa na Europa, o resto do Hemisfério Norte viu um calor extraordinário. As temperaturas do ar na Sibéria estavam de 6 a 10 graus Celsius acima do normal em dezembro. No Ártico canadense e na Baía de Hudson, as temperaturas também estavam 6 graus acima do normal. No Alasca e na Escandinávia, as temperaturas de dezembro ficaram entre 7 e 13 graus acima da média.
O ano de 2010 foi um dos mais quentes já medidos pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1850 (quando o monitoramento da agência da ONU teve início), e um dos três mais efervescentes registrados pela Nasa (Agência Espacial Americana) nos últimos 131 anos. Os termômetros de nove países chegaram a registrar entre 47ºC e 54ºC. [Blog do Planeta/EcoD]

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Saco é um Saco atinge 33% de redução e evita consumo de 5 bilhões de sacolas


Cinco bilhões de sacos plásticos foram substituídos por
 sacolas retornáveis / Foto: Divulgação
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), cerca de 
cinco bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser consumidas em
um ano e meio de campanha Saco é um Saco. Lançada em agosto
de 2009, a iniciativa tinha como meta atingir 10% de redução de 
sacolas plásticas até o final de 2010, tendo como base o ano de 2009, 
quando foram produzidas 15 bilhões de sacolas no Brasil.
A meta foi ultrapassada, chegando a 33% de redução. De acordo com 
a coordenadora técnica da campanha no MMA, Fernanda Daltro, trata-se 
de um “resultado coletivo motivado pelo debate nacional sobre o consumo 
de sacolas plásticas”.

O número reúne as estimativas levantadas pelas três maiores redes 
de supermercado no País (Walmart, Pão de Açúcar e Carrefour), 
pelas cidades que baniram as sacolas voluntariamente, como Xanxerê (SC) e Jundiaí (SP) e pelo Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, da indústria do plástico.
Durante a campanha foram produzidos spots de rádio, filmes para TV 
e cinema e dois concursos culturais. Além disso, o uso de ecobags foi 
estimulado por vendas e distribuição gratuita. A rede Pão de Açúcar, 
por exemplo, vendeu 200 mil sacolas retornáveis em 2010, enquanto o Ministério do Meio Ambiente distribuiu outras 200 mil ecobags.
Já o Walmart criou o programa “Cliente Consciente Merece Desconto”, que oferece desconto de R$ 0,03 a cada cinco itens adquiridos e carregados em embalagem alternativa às sacolas plásticas, como sacolas retornáveis, caixas de papelão ou carrinhos de feira.
O Pão de Açúcar passou a oferecer pontos no cartão fidelidade aos clientes que recusarem sacolas plásticas e a empresa de produtos de higiene Kimberly-Clark incluiu alças às embalagens de papel higiênico, para que o consumidor não precise de uma sacola plástica para
carregar seu pacote.
Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis
Para o MMA, durante toda a campanha, reduzir o consumo de sacolas plásticas passou a ser consequência do debate promovido com a sociedade brasileira sobre o problema socioambiental causado pelo consumo excessivo de sacolas plásticas, bem como do engajamento 
dos consumidores e do setor varejista na causa.
Para a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, ao mobilizar a sociedade brasileira em torno do 
consumo consciente de sacolas plásticas, “a campanha estimulou o pensamento crítico acerca de como consumimos e que impacto este consumo tem no meio ambiente e em nossa qualidade de vida. 
Provocou varejistas, industriais, o poder público em vários estados e municípios, e também consumidores, a encontrar soluções”.
A mobilização ainda atuou de forma convergente aos objetivos e compromissos do Brasil no Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, ligado ao Processo de Marrakech, coordenado pelas Nações Unidas, do qual o País participa desde 2007 para apoiar e fortalecer iniciativas que promovam mudanças nos padrões 
de consumo e produção.
A campanha foi citada pela Consumers International em seu site como 
um bom exemplo de prática voltada para o consumo sustentável e 
colocou o Brasil no grupo de países que já estão fazendo algo para minimizar 
o impacto ambiental das sacolas plásticas.
“O ciclo de mudança dos padrões de produção e consumo no Brasil começou”, comemora Samyra. “Colocando o País em sintonia com os esforços internacionais e proporcionando aos brasileiros compartilhar 
a consciência ecológica coletiva”, completou.
Próximos passos
Com o pontapé inicial dado pela campanha, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) decidiu estipular metas de redução para o 
setor varejista, atingindo aproximadamente 76 mil estabelecimentos espalhados por todo País.
Trata-se de pacto setorial firmado com o MMA que prevê a redução em 30% das sacolas plásticas nas lojas de todo o País até 2013 e 40%
até 2014, tendo como base os números de produção de 2010, estimados em aproximadamente 14 bilhões.
Algumas redes de supermercados estabeleceram suas próprias metas, como o Walmart que pretende reduzir em 50% até 2013 e o Carrefour 
que deseja banir as sacolas plásticas em suas lojas até 2014. [MMA/EcoD]

Um fungo está destruindo bananas ao redor do mundo


Tropical 4, um fungo que nasce do solo, e que vem destruindo plantações de banana ao redor do mundo. Ele mata a planta e faz as bananas cheirarem a lixo. Espera-se que esse fungo atinja a América Central e talvez a América do Sul.
Há milhares de tipos de bananas no mundo, mas apenas uma delas representa 99% do mercado de exportação de bananas, as do subgrupo Cavendish (como a nossa banana nanica). As bananas Cavendish dominam o mercado de exportação porque eles dão aos agricultores “um alto rendimento de frutos saborosos que podem suportar viagens através dos oceanos sem amadurecer muito rápido ou se danificar muito fácil”.

Porém, temos um problema. Ao confiar unicamente na banana Cavendish (e clones dessa espécie), uma doença pode devastar toneladas de bananas sem muito esforço. A Tropical 4 é essa doença, e já está devastando bananas Cavendish na Ásia e Austrália com jornais ao redor do mundo chamando o fungo de “HIV das plantações de banana”.
O que é engraçado é que a Cavendish já veio para substituir outra banana (a Gros Michel) nos anos 50 porque a outra havia sido contaminada com o mal-do-panamá. A história está se repetindo, mas dessa vez os cientistas estão trabalhando arduamente para tentar salvar nossas bananas.
Os engenheiros da EMBRAPA vêm estudando esse fungo e, no começo do ano passado, desenvolveram um método de diagnóstico que reduz de 4 meses para menos de um dia o tempo de diagnóstico da doença, o que é vital em caso de necessidade de isolamento de áreas infectadas e erradicação de pomares. Vamos torcer para que as pesquisas para a erradicação do fungo consigam evoluir mais rápido do que a própria doença. [New Yorker/Gizmodo]