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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Carrinhos de supermercado viram árvore de Natal na Califórnia

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A árvore de carrinhos de supermercado na Califórnia / Foto: Divulgação
Quem disse que carrinhos de supermercado só servem para levar compras? O designer Anthony Schmitt discorda e foi com muita criatividade que ele criou duas árvores de Natal com o material. Atualmente, elas se encontram em Santa Mônica e em Emeryville, na Califórnia.

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Quem teve a ideia foi o designer Anthony Schmitt / Foto: Divulgação
As 86 peças montadas alcançam uma altura de 10 metros. “A árvore de carrinhos de supermercado simboliza generosidade e abundância, assim como o reconhecimento dos menos afortunados, os quais podem ter o mundo instalado em um carrinho”, disse Schmitt.
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A árvore tem dez metros e possui 86 carrinhos / Foto: Divulgação
Schmitt teve a ideia há 14 anos, a pedido do antigo proprietário do Edgmar (supermercado de Santa Mônica), Abby Scher, mas apenas em 2010 ela foi posta em prática.
Árvore de bicicleta
Outra árvore que utilizou rodas em sua composição foi a do shopping The Rocks, em Sydney (Austrália), que pegou 100 bicicledas de uma empresa de reciclagem local (CMA Corporation) e as transformou em uma árvore de Natal.
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A árvore foi feita de bicicletas que seriam recicladas / Foto: Divulgação
Para ser fiel ao símbolo natalino, a parte de dentro da arte foi pintada  de verde, simulando o tronco e as folhas, e as rodas que estavam para fora de diversas cores, simbolizando a decoração das árvores natalinas.
O design de sete metros precisou de oito semanas para ser construído e teve o objetivo de inovar a reciclagem e a reutilização de materiais. Até mesmo os pequenos detalhes, como a estrela na ponta, são feitas com as bikes.
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Árvore de bicicleta durante a noite e o dia / Foto: Divulgação
A árvore ficará montada até o dia 28 de dezembro no local e depois as bicicletas voltarão para a empresa para serem recicladas. [EcoD]

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Meditação é tão eficaz contra depressão quanto remédios, diz pesquisa



Outro estudo já havia sugerido que a técnica é tão eficaz quanto os remédios / Foto: Mitchell Joyce
Um tipo de meditação é tão eficaz em evitar a recaída dos portadores de depressão quanto antidepressivos, revelou um estudo publicado no início de dezembro pela Archives of General Psychiatry.
A pesquisa foi feita pelo Centro de Saúde Mental e Dependência (CAMH, na sigla em inglês), no Canadá, em parceria com o Departamento de Psiquiatria do St Joseph’s Healthcare, a Universidade de Toronto e Universidade de Calgary, todas também no país.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores analisaram pacientes tratados inicialmente com o medicamento até o desaparecimento dos sintomas da doença e, posteriormente, separados em três grupos.
O primeiro continuou com a medicação tradicional, o segundo seguiu tomando placebos e o terceiro adotou a Psicoterapia Cognitiva Baseada na Atenção Plena (MBCT, na sigla em inglês).
Aqueles que seguiram a técnica participavam de oito sessões em grupo semanais e praticavam a meditação em casa, como parte do tratamento.
As avaliações clínicas foram realizadas em intervalos regulares e durante um período de 18 meses de estudo as taxas de recaída dos pacientes no grupo com a MBCT não diferiram dos índices de pacientes que receberam antidepressivos (ambos na faixa de 30%).
Por outro lado, 70% dos pacientes que receberam placebos voltaram a apresentar sintomas da depressão.
Opção de tratamento
De acordo com o diretor do Departamento de Terapia Cognitiva da CAMH, Dr. Zindel Segal, muitos pacientes com depressão interrompem o tratamento com medicação antes do período indicado devido aos efeitos colaterais ou à indisposição de tomar um remédio durante anos.
“Com o reconhecimento crescente de que a depressão é um transtorno recorrente, os pacientes precisam de opções de tratamento para prevenção da doença e, assim, voltarem às suas vidas”, disse o Dr. Segal. Com isso, a Psicoterapia Cognitiva Baseada na Atenção Plena torna-se uma opção eficiente de tratamento em longo prazo.
Ainda de acordo com Segal, a terapia é uma abordagem não farmacológica que ensina como controlar as emoções para que o paciente possa monitorar possíveis desencadeadores de recaídas, bem como adotar mudanças de estilo de vida favoráveis ao equilíbrio do humor.
“As implicações destes resultados tem relação direta com o tratamento de linha de frente da depressão. Para esse grupo considerável de pacientes que estão relutantes ou são incapazes de tolerar o tratamento de manutenção, a MBCT oferece proteção igual contra a recaída”, afirma o Dr. Zindel Segal.
Essa não é a primeira vez que os benefícios da meditação no combate à depressão são comprovados cientificamente. Outro estudo, publicado em Londres, em 2008, sugere que a mesma técnica pode ser tão eficiente quanto os antidepressivos na prevenção de recaídas e mais eficaz na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Além disso, a MBCT é uma alternativa de baixo custo se comparada com as drogas antidepressivas. Ao contrário da maioria das terapias psicológicas, a MBCT pode ser ensinada em grupos por um único terapeuta, e os pacientes podem continuar a praticar as habilidades que aprenderam em casa, sozinhos.
Muitos dos exercícios realizados durante o estudo foram baseados em técnicas de meditação budista e ajudaram o indivíduo a focar no presente, em vez de dedicar a atenção a acontecimentos passados, ou a tarefas futuras.
Os exercícios impactaram de forma diferente cada paciente, mas muitos relataram maior aceitação e mais controle sobre os pensamentos e sentimentos negativos. [EcoD]

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Uma década de tragédias ambientais

Além de estarmos chegando ao fim do ano, chegamos também ao final da década. Uma década marcada por diversas tragédias ambientais.
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2001 – O ano testemunhou uma dura batalha da guerra que vem sendo travada há cerca de meio século entre ecologia e economia: em março, os Estados Unidos se recusaram a ratificar o Protocolo de Kyoto – o tratado internacional para limitar a emissão de gases que agravam o efeito estufa. Na foto, manifestação de estudantes americanos a favor da decisão do presidente George W. Bush.

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2002 – Dez anos após a realização da ECO 92, no Rio de Janeiro, novo fórum internacional se reuniu na Rio + 10m, em Johanesburgo, na África do Sul, para tentar chegar a um acordo sobre a interferência do ser humano sobre o meio ambiente, de modo a evitar uma catástrofe. Na foto, ativistas do Greenpeace estendem uma faixa na estátua do Cristo Redentor em protesto contra o fracasso da cúpula.
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2003 – Nas duas primeiras semanas de agosto, uma onda de calor assolou a Europa, com temperaturas superiores a 40 graus C em países onde a média é bem menor do que essa. O fenômeno teve graves consequências, especialmente para a França, a Itália e Portugal. Na foto, idosos franceses são atendidos em hospital parisiense
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2004 – No último fim de semana do ano, a natureza deu uma demonstração de seu poder de destruição no Sudeste Asiático. Um terremoto de mais de 8 graus na escala Richter ocorrido a 10 km abaixo do nível do mar, provocou um tsunami com ondas gigantes (entre 15 e 30 metros de altura). A tragédia atingiu oito países da Ásia: Bangladesh, Índia, Indonésia, Malásia, Maldivas, Mianmar, Sri Lanka e Tailândia, além da costa nordeste da África. Na foto, onda atinge resort na Tailândia.
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2005 – O ano em que o Protocolo de Kyoto entrou em vigor foi marcado por uma catástrofe: o furacão Katrina, que se deslocou pelo Caribe e região sudeste dos Estados Unidos, em agosto. Em virtude da falha de seus sistemas de proteção contra enchentes, 80% da cidade de Nova Orleans foram inundados, com a consequência de seis mortes diretas, a evacuação de 1 milhão de pessoas.
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2006 – Um alerta sobre a gravidade do aquecimento global ganhou as telas de todo o mundo com o documentário ?Uma verdade inconveniente?, dirigido por Davis Guggenheim, que aborda a campanha do ex-vice-presidente norte-americano Al Gore para conscientizar os cidadãos sobre o problema. No ano seguinte, Gore recebeu o Nobel da Paz.
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2007 – A divulgação de novo relatório do IPCC (sigla em Inglês de Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) trouxe previsões assustadoras. Informou, por exemplo, que mais de 1 bilhão de pessoas podem vir a sofrer com a falta de água a partir de 2020 e alertou para a devastação da Amazônia. Na foto, Rajendra Pachauri, climatologista-chefe do IPCC.
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2008: O Brasil foi alvo de catástrofes ambientais: em abril, as chuvas torrenciais provocaram transbordamento de rios e inundações no Nordeste e, em novembro, foi a vez de Santa Catarina, onde as enchentes causaram mortes e deixaram milhares de desabrigados. Na foto, a comunidade de Volta por Cima, entre Ilhota e Itajaí (SC).
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2009 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante sessão plenária na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague (Dinamarca). A reunião, que começou sob a alcunha de “Hopenhagen”, terminou em clima de fracasso. O Brasil, porém, anunciou o compromisso de reduzir suas emissões de 36% a 39% até 2020.
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2010- A explosão de uma plataforma petrolífera da British Petroleum, em abril, no Golfo do México, produziu uma mancha negra 11 vezes maior do que a cidade do Rio de Janeiro e afetou milhares de animais, como esta gaivota na Louisiana. O ano terminou com duas conferências sobre meio ambiente. Uma foi a de Nagoia, que resultou em um acordo bem-sucedido sobre biodiversidade.
A outra foi a COP-16, em Cancún, que termina com a esperança de um final feliz em 2011. Quem viver, verá. [EnergiaEficiente]

Dalai Lama afirma que meio ambiente é mais urgente que a crise política

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Segundo o documento, o Lama acredita que os tibetanos pode esperar alguns anos, a natureza não / Foto: kris krüg
Um documento publicado no site WikiLeaks e divulgados na última sexta-feira, 17 de dezembro, pelo jornal britânico The Guardian, revela que o Dalai Lama afirmou a diplomatas norte-americanos que a comunidade internacional deveria focar nas mudanças climáticas, em vez de nos problemas políticos do Tibet.
Na declaração feita em 2009, o líder espiritual diz que os problemas ambientais são mais urgentes.

O budista falou ao embaixador americano na Índia, Timothy Roemer, que “agenda política deveria ficar à margem por cinco ou dez anos e a comunidade internacional deveria mudar seu foco para a mudança climática no planalto tibetano”.
“A fusão das geleiras, o desmatamento e o aumento dos casos de água contaminada pelas mineradoras são problemas que não podem esperar. No entanto, os tibetanos podem aguardar cinco ou dez anos por uma solução política”, diz a mensagem diplomática.
Apesar de já ter levantado a bandeira ambiental diversas vezes, Dalai Lama nunca havia sugerido que as questões políticas poderiam ficar em segundo lugar, nem falou de qualquer escala de tempo com tanta precisão.
Ainda de acordo com o The Guardian, durante o encontro com o embaixador americano, o Lama criticou a política energética da China ao lembrar que a construção de uma represa no Tibete deslocou milhares de pessoas e deixou templos e mosteiros embaixo d’água.
Ao final do encontro, o monge ainda fez um apelo a Roemer, afirmando que o Tibet é uma nação que está morrendo, e que precisa da ajuda dos Estados Unidos. [EcoD]

domingo, 19 de dezembro de 2010

Aluguel automático de bicicletas vai virar realidade em SP


Várias cidades europeias têm um sistema de empréstimo automático
de bicicletas. Funciona assim: a estação de aluguel da bike tem 
uma máquina, onde você paga pelo empréstimo, e uma barra, 
onde ficam presas as bicicletas. 
Elas são liberadas pela máquina mediante pagamento – não tem 
ninguém mediando o empréstimo, tudo é automático. Existem várias 
estações como essa pela cidade: você anda com a bicicleta e depois 
pode devolvê-la em outro posto.
Nós adoramos o sistema de Barcelona, por exemplo. E São Paulo 
está prestesa ganhar um sistema assim, graças a dois alunos da 
Universidade de São Paulo. Felipe Ventura, do Gizmodo, conversou 
com Mauricio Villar,a que, junto a Maurício Matsumoto, teve a ideia 
que levou ao PedalUSP. 
Eles são formados em engenharia mecatrônica pela USP e fizeram
intercâmbio na França. 
Os amigos moraram em cidades que ofereciam o sistema de emprés-
timo automático de bicicletas, e resolveram fazer seu trabalho de con-
clusão de curso na área, bolando um sistema que funcionasse no Brasil. 
E graças ao Propesc, programa que busca, na própria USP, projetos e
ideias na área de sustentabilidade, o TCC começou a virar realidade.
O projeto demonstrou em agosto seus primeiros protótipos na Cidade 
Universitária, zona oeste de São Paulo – e, de acordo com o Mauricio, 
teve receptividade acima do esperado. 
Veja um dos protótipos abaixo:
O sistema deve ser instalado na USP a partir de janeiro de 2011, 
ainda em caráter experimental. 
Serão apenas duas estações com quatro bicicletas, número que 
deve crescer para dez estações e cem bicicletas com a expansão 
do projeto, sem data definida.
Mauricio conta que, como a ideia é que a bike seja usada para
trajetos curtos – da aula para o almoço, por exemplo – o empréstimo 
será gratuito mas limitado a 20 minutos. Se o usuário não 
a devolver nesse período, ficará um ou mais dias sem poder pegar 
bicicletas emprestadas. Só haverá multa em dinheiro (de R$300) 
se a bicicleta não for devolvida em 24 horas. Mas, diz Mauricio, 
estes critérios podem mudar à medida que o projeto é implementado.
Para evitar que bicicletas sejam furtadas, elas contam com chip
 identificador (não é GPS!), que mostra quem está com a bicicleta 
ou em qual estação ela se encontra. As bikes serão diferentes das 
comerciais, para não retirarem peças dela (como o banco). E deu-se 
atenção especial à trava eletromecânica da bike, que a prende
na estação. 
As estações de empréstimo também têm câmeras de segurança e
estão localizadas em locais estratégicos: tanto de fácil acesso para 
os usuários, como próximos a guaritas da universidade.
Inicialmente, segundo Villar, o sistema será exclusivo para alunos, 
funcionários e docentes da USP. Além disso, as bicicletas só poderão 
ser usadas dentro do campus – novamente, a ideia é usá-las para 
trajetos curtos. Com mais recursos, o sistema poderá ser expandido, 
aberto para quem não é ligado à USP, e inclusive ser integrado à estação 
de trem próxima à universidade. Para implementar e expandir o PedalUSP, 
que tem custo estimado de R$500 mil, os coordenadores do projeto buscam
 parceiros e patrocinadores. Mauricio conta que já estão em conversas com 
a iniciativa privada, e a própria USP pode financiar parte do projeto.
Já existem iniciativas semelhantes a esta em outras cidades, como
Rio de Janeiro, Blumenau e João Pessoa. Então esperamos que o 
PedalUSP seja ampliado e inspire iniciativas semelhantes em 
São Paulo. 
[Pedalusp/Release via GizmodoImagens: Divulgação]

    Arquitetos produzem casa inspirada na natureza


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    A casa residencial foi construída pela Undercurrent Architects / Foto: Divulgação
    O design do telhado lembra as folhas que caem no outono e o do seu interior, um tronco de árvore. As paredes de vidro fazem com que a casa e o jardim se confundam em uma coisa só. Esse é o projeto para uma residência privada da Undercurrent Architects, chamado de “Casa Folha” (Leaf House).

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    O telhado é em forma de folhas / Foto: Divulgação
    “O projeto desenha as imagens da natureza e expressa isso através das estruturas, criando links entre o interior e exterior”, disse a Undercurrent.
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    No seu interior, o design lembra um tronco de árvore / Foto: Divulgação
    Localizada em Sydney (Austrália), a construção é uma união de design inovador e sustentável. Foram utilizados estratégias para economizar energia, como iluminação com baixo consumo, técnicas para retenção de água da chuva e sistema de refrigeração e aquecimento solar passivo – aquecimento solar sem a utilização de bombas.
    As camadas curvas que formam o telhado servem para maximizar o volume interno, e promover um interesse visual de quem olha de cima, além de suavizar o visual da construção.
    Outra vantagem é que a disposição de como as “folhas” foram colocadas permite a visão do mar e o controle da entrada de luz do sol – entra pelos espaços entre as “folhas”. Além disso, as paredes ondulantes de vidro suavizam os reflexos de luz, principalmente à noite.
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    As paredes são de vidro, o que confunde a casa com o jardim / Foto: Divulgação
    De acordo com a empresa, especializada em áreas urbanas comprimidas e regeneração de áreas industriais degradadas, a combinação de design ambiental e materiais de alta e baixa tecnologia resultam nessa construção harmônica, sensível e engajada com o meio ambiente.
    escadaA casa fica em Sydney, na Austrália / Foto: Divulgação
    A criação dos designers Didier Ryan e German Perez Tavio precisou  utilizar métodos improvisados para alcançar a elevada complexidade técnica com as restrições de custo. [EcoD]